Entre bocas e línguas
O mel escorregou
Descendo pela face
Onde a mão passou.
A superfície plana
Estava a tremer
Esperando o mel
Para também beber.
Entre montes e moinhos
A ave com ardor
Chorando as lágrimas
De tesão e de amor.
Ela teve que escolher
Entre dois trilhos
Preferiu ficar parada
No meio do anilho.
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